Mandei um monte de peças para jateamento para pintar com pó e remover a massa plástica em excesso. Acabei esquecendo de colocar a foto das peças que pintei com pó, mas como hoje foi o dia de reparar peças trincadas e furadas por corrosão as pintadas a pó ficam para depois.
Essa é a saia dianteira que comprei do Eduardo Baffica depois de jateada. Eu sabia que ela não estava 100%, então já esperava achar alguns furos.
É interessante que a corrosão sempre aparece no mesmo lugar em todas as saias. Esse ponto que vocês estão vendo é onde a saia é fixada no resto do carro por uma chapa dobrada e um ponto de solda por resistência elétrica. Aqui acumula barro e pó e a fresta que existe nesse tipo de solda causa uma corrosão por aeração diferencial que destrói tudo. Não sei ainda como vou resolver esse problema em definitivo mas já tenho algumas idéias.
Aqui eu já tinha soldado os furos e as trincas próximas da dobra lateral onde parafusa o paralamas externo. O quadrado cortado foi minha opção para resolver esses furos maiores, ficar enchendo buracos grandes dá muito trabalho e não fica perfeito.
Aqui o buraco que cortei do outro lado já está tampado. O canto superior direito (esquerda da foto) estava bem feio mas acho que no fim ficou bom.
Isso que vocês estão vendo é o para-choque dianteiro da chevrolet brasil. Tinha uma trinca que acho que já havia sido remendada umas 30 vezes pela quantidade de eletrodo derretido.
O segredo é literalmente "cortar" a trinca e depois encher de solda. Se você soldar por cima, como a chapa é muito grossa existe uma boa chance de sobrar a ponta ou outra parte da trinca que vai formar um concentrador de tensão e crescer novamente.
Aqui dá para ver onde a trinca estava. Não entendi mesmo como ela surgiu aqui, deve ter sido algum acidente.
Os furos onde vão os parafusos franceses de fixação estavam redondos e com trincas crescendo de seus cantos (concentrador de tensão).
Mesmo esquema, cortar a trinca e encher de solda.
Aqui é a solda final da trinca maior que mostrei antes.
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